Qualidade de Informações e Bases de Dados

A Gestão de Indicadores de Compras é uma atividade fim de um grande elo que começa na extração da base de dados e suas premissas. O objetivo deste texto é o meio dessa cadeia: tratamento, categorização, saneamento e disponibilização de informações.

Está intrínseco ao processo que um especialista em Banco de Dados, além de já ter sido debatido em outros posts, é fundamental para que o mesmo tenha desempenho, agilidade e confiabilidade.

Vamos debater brevemente cada uma dessas fases:

  • Tratamento: ao extrair uma base é normal vir campos que deveriam ser valores formatados como texto, outros que usam ponto como vírgula e vice-versa, etc. Essas correções invariavelmente não podem ou são muito custosas de serem realizadas diretamente no ERP, portanto precisam ser mapeadas logo após o “upload” e incorporadas no Banco de Dados que tem a função de armazená-las para futuros Reports;
  • Categorização: os sistemas mestres normalmente não vem com definições para Grupos de Mercadoria, quais gerências/coordenações/carteira pertencem aquela compra, etc. Este é um processo externo e que para possibilitar uma análise consolidada e rica precisa ser feito de modo rígido, constante e centralizado com as mesmas regras para todos;
  • Saneamento: um exemplo comum é de fornecedores que embora possuam o mesmo CNPJ podem ser escritos de modo inteiramente livre acarretando uma gama imensa de nomes mesmo que estejam com a mesma raiz. Sob um ponto de vista de Relatório, nunca é mostrado o código do fornecedor e sim o seu nome, como ilustração em uma classificação de TOP Suppliers;
  • Disponibilização de Informações: o que adianta realizar todo este processo acima mencionado se a base tratada ficar alocada em um computador pessoal ou em algum software que exija um conhecimento específico para consumi-la? Informação somente é poder se compartilhada e este é um ativo que deveria ser disponível a todos.

Não há um caminho único, um fluxo padrão e nem mesmo uma ferramenta que vá executar todos os passos que irão transformar a empresa ineficiente em virtuosa do dia para noite, não há nenhum precedente que valide tal teoria. O que existe é um trabalho contínuo, consistente, compartilhado e retroalimentado (bem ao estilo PDCA). Uma tarefa designada como qualidade vem junto com a idéia de continuidade, portanto, é improvável que um projeto vá resolver estes temas. Normalmente as empresas contratam consultorias que montam planos de ação em uma bela apresentação sendo que algumas até iniciam o processo de execução, contudo a parte mais árdua que é a manutenção fica com a empresa e este é uma passo definitivamente que não há dinheiro que dê jeito: se a liderança não promover a qualidade e aceitar premissas feitas às pressas para montar um relatório específico, não há o que ser feito.

Experimente um modo de identificar desvios e demonstração de resultados a seguir:

Abs


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